"A educação é a arma mais poderosa
que você pode usar para mudar o mundo."






 

 

Alimentação Saudável na Escola

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Vídeo desenvolvido por nossa equipe na disciplina de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Criamos esse vídeo para conscientizar e incentivar os pais e a escola da importância de uma alimentação saudável para as crianças.





Aula de Libras

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Aula de Libras com a Profª Érica e os convidados surdos que vieram interagir com a turma... Foi muito legal esse contato!!!






Despedida de Juberto

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Uma foto da nossa equipe com nosso amigo Juberto, que foi embora o ano passado para Vitória-ES e nos abandonou...rs
A outra foto é a nossa turma reunida na despedida que fizemos para ele.

Juberto saudades imensa de você!






Oficinas de Ludicidade

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Aqui foi as oficinas de Ludicidade, onde cada dupla ou trio teria que fazer um brinquedo de material reciclável. E o outro momento foi aprender a fazer máscara de gesso... Muito legal!!!













Estágio em Espaço Não-formais

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Nosso estágio foi realizado na Catequese da Igreja São Vicente de Paula no Bairro Prainha, aqui mesmo em nossa cidade.
Foram momentos muito prazerosos onde podemos aprender e também contribuir com o nosso projeto.







BOM FINAL DE SEMANA

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Olá, entramos hoje só para dar uma atualizada...

Estamos nos preparando para nosso Projeto de Intervenção em Espaços Não-formais que começa amanhã com a Catequese da comunidade Prainha...




Bjs e Bom final de semana!

EDUCAÇÃO:NOVAS TECNOLOGIAS, VELHAS METODOLOGIAS

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Diante do dilema das mudanças, transformações, questionamentos sobre "que educação precisamos?" "como desenvolvê-la?", entre outros, as instituições de educação, sejam básicas ou superiores, em especial aquelas de iniciativa privada, vem sendo questionadas e confrontadas com necessidades do uso das novas tecnologias. De alguns anos para cá, solidificou-se uma cultura no meio de nós de que uma instituição de qualidade é aquela que tem, inicialmente, eram retroprojetores, depois computador para cada aluno, um televisor em cada sala de aula, data show para atender a cada professor, entre outros.

As instituições que já estão sofrendo com a falta de recursos financeiros para cumprir suas obrigações, são solicitadas a investir fortemente na aquisição desses equipamentos tecnológicos, que não são baratos. Há muito tempo temos observado esse fenômeno. Inicialmente, era algo novo! Quem o tinha, tinha um diferencial! Poucos professores sabiam manusear esses equipamentos. A grande maioria, no caso do data show, ou pagava alguém para preparar um programa no power point, ou se aventurava, entre erros e acertos, a preparar o seu material. Professor de qualidade era aquele que usava bastante esses recursos. Os alunos, inicialmente, viam-se motivados com o uso desses novos equipamentos.

Aos poucos, esses recursos foram se tornando triviais em nosso meio. Uma grande maioria, principalmente nos grandes centros e em instituições mais abastadas, sabem manuseá-los e produzir material para projetar informações, ou imagens através dos mesmos. Aos poucos, e sempre mais, começamos a ouvir dos alunos, a mesma reclamação de antigamente ("Tenho que passar o tempo inteiro copiando do quadro o que o professor passou [...]":). Algumas reclamações que ouvimos ultimamente no pátio da Universidade: "Professor x passa a noite inteira projetando textos na parede"; "Assim é fácil dar aula, coloca o material no power point e passa o tempo inteiro projetando e falando"; "Que saco, os professores passam tudo tão rápido que não dá nem tempo para copiar" [...].

Começamos a nos indagar: que mudanças metodológicas ocorreram entre o passado, quando o professor passava no quadro e o aluno copiava e repetia na prova? Certamente, para passar informações, esse novo modelo vai mais rápido para o professor. Passa mais por período. Mas e o aluno? Principalmente aquele que trabalha o dia inteiro e vem à noite para buscar uma qualificação em sua formação pessoal e/ou profissional? Muitas vezes, não recebe nem um texto para poder fazer uma leitura posterior. Será que, diante desse modelo de ensino, a forma anterior que possibilitava ao aluno copiar do quadro, não lhe propiciava mais aprendizagem?


Certo é que nós não concordamos com nenhum dos dois modelos. Todo o processo de aprendizagem que:

  • não parta de situações e problemáticas significativas do contexto mundo-vida (momento inicial na abordagem de um novo conteúdo/conhecimento);
  • não busca nos referenciais teóricos a luz para compreender situações e/ou resolver problemas desse contexto real (momento intermediário da teorização);
  • no final do processo, não provoca o aluno a argumentar, fundamentar, com base nos referenciais teóricos, as suas compreensões e/ou solução das problemáticas (momento final [...] com a produção de um novo conhecimento, nova compreensão);

é um processo questionável quanto à qualificação da formação das pessoas, a qualidade e quantidade de aprendizagem construída, seja na educação básica, onde se procura ter uma compreensão sistêmica da vida, seja no ensino superior, onde, além da formação humana (ética, ...), desenvolvimento sustentável, precisamos formar profissionais capazes de utilizar as teorias adquiridas para responder a um contexto em transformações constantes.

Não estamos, assim, posicionando-nos contrariamente ao uso dos recursos tecnológicos. Pelo contrário. O computador como fonte de pesquisa (internet, [...]), entre outros, é um grande recurso. Saber usar o computador no nosso cotidiano é hoje uma necessidade primária. No caso do processo acima, pode ser usado para qualificar o momento da teorização e/ou produzir reflexões, inovações [...] no final do processo. A televisão, ou o data show igualmente podem ser significativos para, em algum momento do processo, elucidar, ilustrar aspectos que irão complementar a construção do conhecimento significativo.

O que não podemos aceitar como professores,

  • que criticamos as teorias da educação (Skinner, behaviorismo, ...) que contemplavam em suas práticas a transmissão de informações (através do quadro, livro,...), onde o aluno, passivamente, era obrigado a copiar e repetir através de questões fechadas nas provas, possibilitando-lhe apenas repetir a teoria pela teoria;
  • vimos, agora, com um discurso, entre outros, que aquilo que se aprende na escola, na universidade deve ser útil para a vida (Paulo Freire, Piaget, Rogers, Vigotsky, Perrenoud, ...), que os conhecimentos teóricos devem ajudar-nos a compreender melhor a vida e/ou a resolver problemas do contexto, ou como quer La Salle, que nos ajudem a "bem viver";

na prática, escamoteamos o processo, utilizando novas roupagens (computador, data show, ...) para desenvolver as mesmas práticas pedagógicas que tanto criticamos. Como dizem os espanhóis, "vinho velho em barril novo".

Nossas reflexões têm como objetivo provocar um repensar das práticas pedagógicas e por que não dizer da cultura que se instalou em nosso meio, quando ouvimos colegas professores insatisfeitos pois a instituição não tem equipamentos sempre a sua disposição. Perguntemo-nos, como professores, que ideais teóricos estão atrás dessas nossas práticas no uso desses equipamentos? Parece-nos que é necessário rever a formação dos professores, especialmente o exercício que leva o professor a manejar práticas pedagógicas (metodologia e avaliação) que sejam coerentes como os ideais teóricos nos quais tanto acreditamos e expressamos em discurso.

Na educação básica, a formação dos professores no ensino superior precisa ser revista, além de serem desenvolvidos projetos de formação continuada que possibilitem um constante confronto entre a teoria e a prática. Diferente não pode ser no ensino superior. Esses professores que trazem a cultura das práticas pedagógicas da sua formação na sua prática, onde muitos nem tiveram uma formação pedagógica - didática, ou quando tiveram, muitas vezes, eram desenvolvidas em modelos hoje altamente questionáveis, necessitam, também, buscar uma atualização dos seus métodos, sob pena de formarem profissionais para um mercado que já não existe mais. Aliás, é no ensino superior que o professor precisa estar sempre mais atento às suas práticas e, em conseqüência, que perfil de profissional formam essas práticas.

Alguns questionamentos: Elas estão coerentes com as necessidades do mundo pós-moderno? Possibilitam a esse aluno ser um profissional qualificado e capaz de responder aos desafios desse contexto? Por fim, as perguntas do tema dessa reflexão: Da forma como eu uso as novas tecnologias, possibilitam uma nova construção de aprendizagem, ou utilizo as novas tecnologias, com roupagem metodológica antiga?

Autor: Adelar Hengemuhle