"A educação é a arma mais poderosa
que você pode usar para mudar o mundo."






 

 

COMPUTADORES NA PRÉ-ESCOLA

Postado por Pedagogas on

A criançada da pré-escola pode escolher: jogos, desenhos, pintura... e computador

INTEGRAÇÃO As máquinas disponíveis na sala são usadas para escrever e pesquisar.


Trabalhando em grupo, as crianças do Jardim de Infância Municipal Doutor Luiz Silveira, em Piraí, a 105 quilômetros do Rio de Janeiro, aprendem a escrever seu nome digitando no computador. Para esses pequenos, com idades entre 3 e 5 anos, mexer no notebook parece uma tarefa simples. A atividade seguinte: apreciar obras de grandes artistas, como a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973). Enquanto a tela Abaporu é projetada no computador da professora, os pequenos são instigados a falar sobre cores e formas. Depois das explicações sobre as pinturas, inspiradas pela arte de Tarsila, eles se arriscam a tirar autorretratos com a máquina fotográfica embutida em cada computador. Na sequência, passaram a outra atividade: pesquisaram imagens de animais da fauna brasileira com a orientação das professoras, usando seu notebook com acesso à internet. Novamente, as crianças demonstram uma desenvoltura capaz de deixar os adultos presentes, inclusive esta repórter, bastante impressionados. Um dia na rotina dessa pré-escola mostra como a tecnologia foi incorporada de forma natural ao processo de ensino e aprendizagem, de modo que hoje o computador tem status de material básico de ensino - o mesmo pode ser observado em outras unidades da rede municipal. A naturalidade dos pequenos diante das máquinas comprova essa afirmação. "Tô escrevendo um carta", diz Julia, enquanto tenta digitar seu nome. Enquanto ela tecla, outros brincam ou desenham. "Alguns pais ficaram aflitos achando que cadernos, livros, canetas e lápis iam ser abolidos. Mas só acrescentamos uma nova ferramenta, que também serve para ensinar", diz Lúcia Helena Borges, chefe da Divisão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. Em Piraí, os computadores não são exatamente uma novidade na rede de ensino. A cidade tem um projeto de inclusão digital desde 2005 e o pioneirismo de suas ações chamou a atenção do governo federal, que passou a financiar projetos locais na área. A vocação digital da cidade permitiu que os computadores fossem encarados como ferramentas a serviço dos conteúdos curriculares e ajudou na disseminação da tecnologia, já que hoje a maioria dos estudantes é familiarizada com ela. Todos os computadores das escolas do município estão ligados em rede e têm acesso à internet, o que facilita o planejamento simultâneo dos profesores em todas as unidades. Cada uma tem autonomia para desenvolver seu trabalho, mas o diálogo entre elas é uma constante. Além disso, um núcleo de tecnologia foi criado para dar apoio técnico e pedagógico aos educadores. Hoje, os alunos de toda a rede têm uma pauta diária de atividades a cumprir e são acompanhados mesmo a distância. Com frequência, o computador dá espaço para brincadeiras com massa de modelar, leitura ou cortar e colar. As fotografias tiradas pelas crianças, por exemplo, foram usadas para fazer uma colagem. Depois, sentadas em semicírculo no chão, elas passaram a atividade seguinte: desenhar livremente em papel. E assim, intercalando atividades tradicionais com outras, que usam o computador como o aliado, os pequenos da pré-escola adquirem conhecimentos.


Fonte: Revista Nova Escola

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

Postado por Pedagogas on
Há pouco tempo os educadores do Brasil têm usado as TICs - Tecnologia da Informação e Comunicação em sala de aula. Através da mesma observa-se que dinamiza, motiva e conduz o aluno a descobertas dependo do uso e quais são os parâmetros que quer alcançar. As aulas tradicionalistas muito pouco se apropriam dos recursos que as TICs propiciam como elemento renovador das mídias no processo ensino-aprendizagem. Não é a salvação da Educação Brasileira, contudo tem contribuído para uma melhor socialização do direito de estudar e aprender com mais atratividade e interação.

Pode-se usar o Word do Windows, para o desenvolvimento de textos como: poesias, contos, crônicas, jornais escolares, criação de cordéis, até mesmo para fazer uma história em quadrinhos a apartir de um texto pré-trabalhado em sala de aula com co-participação do Paint e outros trabalhos que dependem da criatividade do Professor. O Word ainda pode nos auxiliar na criação de Blogs, Páginas sobre a disciplina lecionada para Web – ou mesmo hospedar no site da Escola - e fazer links com comunidades que eles – os alunos - usam diariamente como Orkut e outras.


Poucas Escolas Estaduais dispõe do recurso da Internet para uso pelos alunos. Mas não pode dizer que está muito distante das mídias, pois há certo tempo têm a sua disposição os Telecursos e Tv Escola, Vídeos-Produções da Tv Escola auxiliando o processo de educação presencial e o chamado hoje EAD. Mas a coisa está mudando. O governo Brasileiro precisa fazer a sua parte no sentido de dá a infra-estrutura e formação dessa nova escola e desse novo professor. Contribuindo com esse processo de mudança, já existe até o Software Livre que propícia a essa inclusão diminuindo sensivelmente os custos com programas comerciais caríssimos.

Para Gabriela Ponte em seu artigo Casas Brasil e Pontos de Cultura promovem inclusão digital:


“O uso do SL permitirá aos pontos de cultura, por exemplo, que seus beneficiados utilizem a Internet, formando uma rede que unirá as expressões culturais de todo o Brasil, dos grafites, do hip hop às danças de frevo. O governo poderá economizar milhões de reais em royalties que seriam pagos aos fabricantes de softwares privados. Essa economia poderá ser aplicada na capacitação de mais jovens.”


Os cursos de formação, cada vez mais acessíveis na área pública, têm contribuído para essa mudança. Não basta agora usa o Word, o Excel, FrontPage, PowerPoint e os Projetores Modernos de Slides - Data Show. É preciso mesclar todas as mídias, tudo em função de um aprendizado mais eficiente e interativo.

Para Divina Salvador Silva em seu artigo “A importância da tecnologia na Educação” todo o processo se dá de forma gradativa, porém de efeito massificador, pois atende a grande maioria de uma só vez, privilegiando a autonomia do indivíduo:

A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Com o andar dos anos o que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros estarão melhores e adequados à informática, até mesmo com sugestões de sites e atividades. As aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... o PROFESSOR fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.”


Hoje podemos começar uma aula sobre crônica: solicitando ao aluno trazer de casa um texto recortado de uma folha de jornal velho; facilmente ele o encontra; pedir a cada um para fazer a leitura da produção encontrada; socializar os conteúdos; estudar o vocabulário; fazer a interpretação; e desta mídia passar para um vídeo sobre o texto jornalístico, ou uma palestra e no fim desta etapa. Iniciar a nova etapa do trabalho no Laboratório de Informática da Escola usando a tecnologia: para digitalizar os textos, buscar nas ferramentas de busca mais significações e suporte e produzir um artigo coletivo pela turma, um uma página gratuita na Internet sobre aquele assunto, ou até mesmo um livro. Fazer ao fim do Processo uma Grande Apresentação na Escola para todos os alunos e comunidade. Seria realmente um Show com Data Show.

Não basta ter a tecnologia é preciso saber fazer uso dela, para tirar melhor proveito, quando a questão é educação. Criar um projeto não basta, é preciso planejá-lo para saber o momento certo de fazer uso dele, desenvolvendo-o em suas etapas e usando das tecnologias disponíveis. Enquanto a Escola Púbica não tiver um Laboratório de Vídeo e Som de último tipo, Sala com Data Show e um Laboratório de Informática invejável, não fique professor na Idade da Pedra, pois ainda existem muitas mídias que se pode usar para tornar nossas aulas mais humanas e condignas. Mas não se deve esquecer que é preciso participar das formações para se cobrar e criar meios para qualificar a educação de nossas crianças.

Por Robson Moura.